domingo, 2 de junho de 2013

Os belgas

   Em novembro de 2011, conheci um professor da UFPA, que ficou interessado em mim. O cara parecia ser gente boa e é belga. É alto, branco, tem olhos claros, cabelos loiros e na época tinha 43 anos, hoje 44.
   Propôs que pudéssemos nos conhecer e tentar algo, aceitei. E até que não foi uma má experiência.
   Conheci muitos lugares refinados e que jamais imaginava que pudesse ir, como Cotijuba, que é uma ilha muito tropical e gostosa de se estar. Pude comer e beber iguarias de vários lugares do mundo, afinal ele é viajante. Mas o melhor de tudo foi ter conhecido melhor a cultura de um país euroupeu, conviver com uma pessoa que tem outros costumes, outra língua e que ama o Brasil.
   Pude conhecer uma família de amigos dele, os Baeten: Natalie e Vicent os pais, Léo, Maya e Violett os filhos, com 12, 10 e 7 anos, respectivamente. Pessoas adoráveis que me ensinaram um pouco de francês e me ensinaram a ter um pouco mais de educação (risos).
   Tudo parecia bem, até planejávamos outra viagem, quando os ciúmes dele fizeram com que o relacionamento fosse por água abaixo. Insistiu em dizer que eu o estava traindo, o que não era verdade, pois não havia necessidade, já que eu tinha do bom e do melhor com ele e, além de tudo, ele me amava.
   Mas, fazer o que né? A vida tem que continuar. Só o que fica é a experiência de vida, o aprendizado e as lições de francês com as crianças. Aliás, que saudades das crianças!



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